Obrigado!
É com enorme satisfação que venho aqui dizer que: estamos entre os cinco mais votados!!!

Muito obrigado a quem votou, a quem mandou sua energia positiva... VOCÊS FORAM FANTÁSTICOS!!!

Dia 20 de Outubro, estarei na premiação! Espero poder trazer boas notícias para vocês!

Mais uma vez, obrigado! Fiquem com Deus e jamais desistam daquilo que acreditam!

"A MINHA IGNORÂCIA SERÁ A TUA, ASSIM COMO, O MEU TRIUNFO SERÁ O TEU."
(FÁBIO ROBERTO)

Não roube

"E há quem se alimente do que é roubo..." (Renato Russo)

Principalmente nos dias em que estamos. Rouba-se a liberdade do outro numa tentativa ilusória de ser mais livre. Rouba-se o amor alheio para ter a ilusória sensação de que somos os mais amados. Rouba-se o conhecimento alheio para que sejamos os mais espertos. Rouba-se os sonhos alheios para que acreditem que os nossos são os mais intensos. Enfim, rouba-se para alimentar a nossa própria infelicidade.

"E há quem se alimente do que é roubo. O tempo todo."

Não roube, leve-se a sério.

"Para levantar, basta o primeiro passo. Para cair, também." 

(Fábio Roberto)

O perdão

"A paz reina para ambos através do perdão."

Eu não sou cantor

Eu não sou cantor,
é com enorme satisfação que eu vos digo.
Nada penso em fazer a respeito disto.
Apenas nasci assim, portanto canto só para mim

Ó meu amor, por favor,
não me peça mais do que eu posso dá.

Eu não sou cantor,
é com muita satisfação que eu repito isso.
Queria que todos entendessem o que eu digo,
Pois do contrário, nada poderei fazer.

Frases são apenas frases.
"Das coisas que me tocam, você é a que menos faz sentido."

O ser humano e a planta

O ser humano e uma planta têm muito em comum. Ambos necessitam de condições especiais para desenvolverem todo o seu potencial. O cuidado, que devemos ter no trato de todo e qualquer ser vivo, demonstra o quão frágil somos. Precisamos de um ambiente que nos garanta segurança, equilíbrio, bem estar, paz, respeito, felicidade e amor. 


Tudo isto, só é possível de encontrar num CORAÇÃO AMIGO, onde a semente da amizade foi cultivada gerando um bem precioso: UM IRMÃO. Pois, “quem encontrou um amigo, encontrou um tesouro.” 


Que nesta nova semana possamos cultivar sementes de amizade por onde passarmos. Te desejo muita paz e dias repletos de alegrias... Abração e fiquem com Deus!

Jurandilson Filho

A graça de ser só

Ando pensando no valor de ser só. Talvez seja por causa da grande polêmica que envolveu a vida celibatária nos últimos dias. Interessante como as pessoas ficam querendo arrumar esposas para os padres. Lutam, mesmo que não as tenhamos convocado para tal, para que recebamos o direito de nos casar e constituir família. Já presenciei discursos inflamados de pessoas que acham um absurdo o fato de padre não poder casar. Eu também fico indignado, mas de outro modo. Fico indignado quando a sociedade interpreta a vida celibatária como mera restrição da vida sexual. Fico indignado quando vejo as pessoas se perderem em argumentos rasos, limitando uma questão tão complexa ao contexto do “pode ou não pode”.


A sexualidade é apenas um detalhe da questão. Castidade é muito mais. Castidade é um elemento que favorece a solidão frutuosa, pois nos coloca diante da possibilidade de fazer da vida uma experiência de doação plena. Digo por mim. Eu não poderia ser um homem casado e levar a vida que levo. Não poderia privar os meus filhos de minha presença para fazer as escolhas que faço. O fato de não me casar, não me priva do amor. Eu o descubro de outros modos. Tenho diante de mim a possibilidade de ser daqueles que precisam de minha presença. Na palavra que digo, na música que canto e no gesto que realizo, o todo de minha condição humana está colocado. É o que tento viver. É o que acredito ser o certo. Nunca encarei o celibato como restrição. Esta opção de vida não me foi imposta. Ninguém me obrigou a ser padre, e, quando escolhi sê-lo, ninguém me enganou. Eu assumi livremente todas as possibilidades do meu ministério, mas também todos os limites. Não há escolhas humanas que só nos trarão possibilidades. Tudo é tecido a partir dos avessos e dos direitos. É questão de maturidade.


Eu não sou um homem solitário, apenas escolhi ser só. Não vivo lamentando o fato de não me casar. Ao contrário, sou muito feliz sendo quem eu sou e fazendo o que faço. Tenho meus limites, minhas lutas cotidianas para manter a minha fidelidade, mas não faço desta luta uma experiência de lamento. Já caí inúmeras vezes ao longo de minha vida. Não tenho medo das minhas quedas. Elas me humanizaram e me ajudaram a compreender o significado da misericórdia. Eu não sou teórico. Vivo na carne a necessidade de estar em Deus para que minhas esperanças continuem vivas. Eu não sou por acaso. Sou fruto de um processo histórico que me faz perceber as pessoas que posso trazer para dentro do meu coração. Deus me mostra. Ele me indica, por meio de minha sensibilidade, quais são as pessoas que poderão oferecer algum risco para minha castidade. Eu não me refiro somente ao perigo da sexualidade. Eu me refiro também às pessoas que querem me transformar em “propriedade privada”. Querem depositar sobre mim o seu universo de carências e necessidades, iludidas de que eu sou o redentor de suas vidas.


Contra a castidade de um padre se peca de diversas formas. É preciso pensar sobre isso. Não se trata de casar ou não. Casamento não resolve os problemas do mundo. Nem sempre o casamento acaba com a solidão. Vejo casais em locais públicos em profundo estado de solidão. Não trocam palavras nem olhares. Não descobriram a beleza dos detalhes que a castidade sugere. Fizeram sexo de mais, mas amaram de menos. Faltou castidade, encontro frutuoso, amor que não carece de sexo o tempo todo, porque sobrevive de outras formas de carinho.


É por isso que eu continuo aqui, lutando pelo direito de ser só, sem que isso pareça neurose ou imposição que alguém me fez. Da mesma forma que eu continuo lutando para que os casais descubram que o casamento também não é uma imposição. Só se casa aquele que quer. Por isso perguntamos sempre – É de livre e espontânea vontade que o fazeis? – É simples. Castos ou casados, ninguém está livre das obrigações do amor. A fidelidade é o rosto mais sincero de nossas predileções.


Pe. Fábio de Melo